NOSSAS MEMÓRIAS PARATY


Língua Portuguesa - 8º ANO C
Professora Henny
2015


Nas paredes da Igreja...


Nas paredes da igreja...


Eu andava tranquilamente pelas ruas de Paraty. Era uma cidade calma e bonita. Avistei, ao longe, uma praia encantadora. Por um momento, me fez esquecer aqueles problemas em que pensava todos os dias.
Semana passada, vi a garota com meu melhor amigo. Foi devastador. Chega a ser difícil imaginar duas das pessoas que você mais gosta juntas, quando uma delas deveria ser leal a você.
Meus pais queriam alguns dias de folga, pra esfriar a cabeça. Eu sinceramente gostaria muito de me livrar das mentiras por um tempo. Escolhemos Paraty. Foi onde meus pais passaram a lua de mel. Não era a melhor opção pra ir, mas era o melhor lugar pra pensar. Às vezes eu gostava de imaginar a garota passeando comigo de mãos dadas nessa cidade. Esse era o melhor lugar para refletir sobre o assunto.
As pessoas simpáticas que moravam no centro me encantavam. Quem dera todos fossem assim. Quando me dei conta, eu havia andado a tarde inteira. Precisava descansar. Fui para o hotel em que estava hospedado mais cedo.


Durante o banho, pensei em algo. Eu sempre gostei de criar metáforas. A água e as pedras das ruas eram coisas que me chamavam atenção. Depois, deitei em minha cama e tentei assistir alguma coisa na televisão. Enfim, adormeci.
No sonho, eu andava pelo centro histórico de Paraty. De repente, me vi debatendo nas rochas e me afogando no fundo das águas das ruas alagadas. Só conseguia ver a igreja, logo na minha frente. Era enorme e me lembrava um castelo ou uma muralha.
Quando acordei, meus pais me apressavam. Iríamos passear juntos e almoçar no centro. Minha intuição me mandava ir à igreja. Enrolei meus pais e fomos até ela. Quando a vi, gigante como uma muralha e forte como um castelo, percebi. As pedras eram ele, as águas eram ela. E a igreja era algo que me ajudou a seguir em frente.
Hoje, vamos embora. Vou me lembrar da cidade, principalmente da igreja e das ruas alagadas. Adeus, Paraty. Levo comigo uma nova esperança.
Thamires e Milena

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Talvez...


Ao ver os raios de sol contra água meu coração se acelera. Como algo tão simples pode ser tão bonito? Pessoas andando de um lado para o outro.
Perco-me na paisagem no vento e nos cheiros.
As pessoas me olham sou para eles uma desconhecida mesmo assim observam meus gestos e minhas ações. Mais uma vez olho as águas refletindo o sol que por sinal se enrola em nuvens.
Fecho os olhos.
Penso em como seria voar pelas nuvens, sentir o sol mais próximo, ver tudo do alto... Ser, talvez, um pássaro.
Poder sentir a água gelada, nadar sem medo de me afogar, ter escamas... Ser, talvez, um peixe.
Poder andar nadar sentir, ouvir, ver, cheirar, sentir a grama a areia, o frio o calor, errar, acertar, ser ou não ser, querer ou não querer, ouvir ou não ouvir, amar e ser amado, crescer e dar “olá” para vida adulta. Talvez essa seja a melhor forma de ser humana.
Abro meus olhos e novamente me perco na paisagem, nos cheiro e nos gostos.
Abro os olhos estou em Paraty.
Júlia Ocanha



Os caminhos de Paraty


Paraty, cidade dos sons, da maré e do nada, da solidão e da alegria, de ser uma cidade pacata, acolhedora e festiva com um povo trabalhador, porém que sabe se divertir.
Sou as ruas em que todos pisam; Traçado da nascente ao poente do mar, fui projetada para que as águas percorram meu caminho, levando consigo toda a sujeira deixada por eles. Turistas reclamam do meu planejamento e das pedras que me formam: “São escorregadias”; “Meus pés doem”; “Por que são assim?”; “A única coisa que deixou a desejar foram as ruas”, porém há história em toda a cidade de Paraty e há algumas que poucas pessoas se interessam em saber, como a minha. Mesmo assim, me orgulho da função que me deram... sou eu quem levo as pessoas aos lugares com as histórias mais facinantes, os lugares mais bonitos e as vistas mais incriveis. E fico feliz, pois sei que há pessoas que dão valor às coisas de menor importância, mas com muita história e planejamento.
Beatriz Kaori e Giovana


Cidade das lembranças...


Paraty, cidade do vento silencioso, que sopra em seus ouvidos a musica da natureza e dos animais que ali vivem.
Cidade do mar azulado, que guarda pensamentos que foram deixados para nós, visitantes, interpretá-los e entendê-los.
Água? Sim! Água, que invade o caminho pedregoso levando as impurezas deixadas pelas megeras lembranças de um passado atordoado.
Areia quente que lembram almas trazidas pelas correntezas dos oceanos, acorrentadas com nenhuma piedade e forçadas a viver de modo insignificante.
Ondas que levam belas recordações que agora fazem parte do meu viver.
Desconheço uma cidadezinha sul fluminense tão infinita quanto Paraty.

As maravilhas de Paraty


Perdia-me em seu cheiro de maresia e em sua tranquilidade. Sentia o sol batendo no rosto. A brisa mexendo o cabelo. Paraty, uma cidade maravilhosa. Praias lindas. Cidade linda. Muitas histórias a contar.
Todas as suas construções em cores vivas, isso a deixava mais viva. Caminhar era pura tranquilidade. Momento de refletir sobre suas histórias. Momento de se perder em pensamentos. Tanto apreciando suas praias quanto o centro.
Vivenciar esta experiência sozinho é encantador. Com amigos ao seu redor é melhor ainda. Uma experiência mágica. Andar com os amigos pelo centro histórico. Ou nadar nas águas de suas praias.
Ao entardecer, um lindo pôr do sol se formava. Iluminando a cidade de uma forma incrível. Sua luz brilhando no mar. Tão lindo, que não era possível se cansar de olhar. Queria ficar para sempre. Não queria mais ir embora. Sentiria saudade das praias encantadoras e desta pequena e linda cidade colonial.
Guilherme e Yara 8°C


Uma cidade mágica


Sinto ar fresco batendo em meus cabelos Um ar de nostalgia, um lugar novo e com emoções que não vou poder esquecer. O céu me faz lembrar dos meus tempos de criança e imaginar como podia ser antigamente: um lugar cheio de imaginação, um ambiente em que sua imaginação voa para todos os lugares. Paredes antigas. Isso me faz pensar em como viver no passado pode ter sido bom, uma vida calma, uma vida cheia de sentimentos. Esta cidade incrível chamada Paraty.
Carlos e Gabriela



Ventania


O vento leva embora meus problemas, o canto dos pássaros me faz feliz.
A tranquilidade me faz pensar em quanto tempo, às vezes, perdemos com as mais infinitas preocupações que, muitas vezes, não nos levam a nada.
Caminhar e sentir que se pode ser livre para se perder e se achar.
Andando naquelas ruas sinto saudade de um tempo que não vivi.
Fecho os olhos, mergulho nas sensações de Paraty, nunca mais quero ir embora.
Aqui as cores parecem ser mais vivas, os sons mais tranquilos e o tempo passa mais devagar.
Beatriz Lopomo e Nicole

Paraty: uma cidade (quase) paradisíaca


Ando nas ruas de Paraty. Ando sobre ondas estáticas vívidas, portando a vida sobre si. Essa vida... me observa, me mede, me estranha, me julga...
Como?
Há coisas que não podemos explicar, apenas seguir em frente, junto com o fluxo. Elas não devem parar por um obstáculo.
Tal local é tão perfeito. Possui uma história rica de si. Paisagens deslumbrantes. Paisagens nas quais um cheiro vem à tona... Peixe!
Pessoas me observando... Peixes em minha volta. Um cardume ruim, que logo é levado pela correnteza do oceano estático, porém sempre dinâmico, sempre em movimento... Sempre seguindo em frente, ignorando seus olhares.
Vemos um movimento à frente. Um “truta” estranho e um tanto louco... Um ser sem forma distinta. Diz algo sobre vida fora de nosso oceano, um oceano... diferente, com corais e paisagens estonteantes e exóticas.


Um lugar onde há a vida? Ou algo além da vida?
Acreditamos em seu papo e decidimos levar conosco sua história. Ele tem boa lábia!
Mais peixes... não, que seres são esses? Não consigo distingui-los, pois a correnteza nos levou. Pelo menos, olhares cessados por ora.
Vamos ao ponto de encontro da noite. O epicentro da correnteza, junto de outros de nosso grupo.
Nos dirigimos ao hotel. Mais uma noite de sono temporário em situações ruins. Mais uma noite de sono temporário.
Mas temos de aproveitar. Logo, do jeito que o tempo passa rápido, será uma noite de sono eterna, permanente.
Seguimos a correnteza da vida, com seus altos e baixos, como todos os outros. Não podemos parar por simples obstáculos.
Seguimos em frente.

Marcos Degan

Lembranças Únicas


A paisagem é ainda mais bela vista de cima. Além do clima, passar esse momento com os amigos, torna a experiência única para todos. A brisa bate nas folhas, guardando as vivências em minha memória. Percebo o tempo passando. TIC, TAC, TIC, TAC. O som do mar vai aumentando. Chua, chua, chua. Os pensamentos vão brotando. Os choros vão começando. A despedida vai se aproximando.
Todos se abraçam em um banho de lágrimas. Sorrisos vão surgindo. A tristeza se foi. Agora é só alegria. Relembrando os momentos vividos.
Pelas velhas casas vamos andando. A estrada de pedra vai nos guiando.
Fico feliz em ter vindo para cá. Pena que tenho que retornar. Não quero deixar essa cidade que, em tão pouco tempo, deixou-me admirado por sua beleza e história.



O caminho de volta é mais doloroso. Diante da praia observo o mar. Uma lembrança me veio a calhar. A de quando cheguei aqui. Sorridente. Parecendo que nunca iria retornar. Hoje estou aqui novamente. Sentado tristemente. Escutando o barulho do mar.
Trimmmmmm. O relógio despertou. Hora de ir. Partirei deste lindo oásis. Agora não só minha mente, mas meu coração levantou. Penso em mim. Penso nela, enquanto a observo da janela.
Ah, Paraty, tu és linda e formosa. A real cidade maravilhosa. Penso como tornou minha vida mais bela. E assim, deixo meus desejos para ti.

Gustavo Melo e Luiza Flosi

Tempo...


Paraty a cidadizinha onde o tempo não passa,casas e ruas antigas com valores e importância absurdas,no interior da igreja o tempo passa, muda acada ano decorações, planejamentos de festas...
Então percebo que o tempo já passou e descobri coisas interessantes. Como são lindas as paisagens de lá e bela as minhas amizades. Com o cair da noite o tempo passa , escuto um despertador humano me acordando"toc,toc, João, Carlos,Erick, vocês estão vivos?"


O meu olhar direto para a janela pouco aberta... vejo o sol me dando bom dia e percebo que naquele momento aprendi mais sobre o tempo e a linda cidadezinha histórica chamada Paraty.

Preenchendo os ouvidos...


O Mar acalma meus pensamentos, o balançar do barco me acalma, a musica no ar preenche os meus ouvidos com alegria e prazer, a beleza me faz penar um pouco, sobre erros e acertos, mas principalmente nos amigos que estão ao meu redor, apesar das brincadeiras e zoeiras, eu penso em todos os meus erros. Começo a refletir o quão estupido eu tinha sido, como eu deixei que meus sentimentos me guiassem, como eu fui mau com as pessoas ao meu redor.
Meu cérebro se enche de ódio próprio, querendo poder me punir por erros passados e que me deixaram sozinho por anos a fim da minha vida, mas, depois de voltar a “consciência” eu olho para os lados, para os rostos dos meus amigos e reflito de novo, e vejo que perco meu tempo, ao invés de aproveitar o passeio com quem é próximo de mim e me sentir bem comigo mesmo.
Thiago Rehder



O silêncio da natureza


Fecho os olhos. Sinto. A natureza nos acolhe, mesmo com todos os nossos erros e maldades contra ela.
Como uma mãe. Ela sempre estará lá pra nós.
O som do mar junto com o vento calmo e tranquilo. O cheiro das flores e dos meus amores.
Tudo juto em uma só cidade, cheia de tranquilidade. Paraty.
Andando na cidade. Retrocedemos no tempo. Lembramos-nos de amores, esquecemos sabores. Nos perdemos no tempo, sem temer os problemas.
Aqui andamos calmamente. Sem preocupações e o barulho da cidade. Apenas a melodia silenciosa da natureza.
Paraty é uma casa de mãe, onde sempre podemos voltar. Um dia em que andamos em Paraty é melhor do que os milhares que passamos em qualquer outro lugar.
Nunca se esqueça. Quando precisar, você sempre pode voltar.